Golpe de 1964: A marcha Militar

1614 palavras 7 páginas
Golpe de 1964
A marcha militar
Por: Tiago Fernando Miguel

Caminhando e cantando
E seguindo a canção
Somos todos iguais
Braços dados ou não
Nas escolas, nas ruas
Campos, construções
Caminhando e cantando
E seguindo a canção
Vem, vamos embora
Que esperar não é saber
Quem sabe faz a hora
Não espera acontecer
(Pra Não Dizer que Não Falei das Flores, Geraldo Vandré).

Um hino às massas, a convocação cantada em versos e melodia induzindo o povo ao levante. A conduta não deve permanecer estática, o medo, apesar do alto risco, precisa ser superado. Marchar por uma causa social é fácil, conduzir uma nação inteira a liberdade é difícil, antes de tudo é um direito, um dever de todos.
Devolver ao povo o que sempre lhe foi usurpado pela repressão: a democracia!
De que forma é possível liderar o lado mais fraco (povo) contra seu opressor mais poderoso (militares)?
Algumas respostas talvez jamais sejam respondidas, assim como muitos rostos ficarão eternamente estampados em panfletos pelas ruas e vielas das cidades, em cima o seguinte anúncio: DESAPARECIDO! O sentimento de revolta é sentido ainda hoje pelos familiares das vitimas da ditadura, provavelmente terão o mesmo destino de seus parentes: o esquecimento. Muito se publica do fato histórico em si, mas sua “causa” apenas, premiações são ofertadas aos intelectuais do tema, mas não foram erguidas bandeiras pelos “efeitos”. Talvez coubesse um pequeno, porém modesto desabafo particular, tentando representar e fazer ecoar as milhares de “vozes” errantes abafados pelos órgãos de repressão. Se existe uma critica a ser feita, deve ser direcionada não apenas aos personagens diretos e indiretos do Golpe, mas sim a Historiografia Brasileira imparcial, neutra, ou pelo ditado popular “em cima do muro”. Onde estão aquelas vozes? Será que ninguém ouviu? Por que se esqueceram dos rostos? A quem escreveram, ou a quem servem? Por que somente agora, 50 anos após o Golpe, os veículos de comunicação reconhecem sua parcela

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