Golpe 64. Lembrar e recordar
LEMBRAR É RESISTIR
Relatório de Raúl Díaz e Santiago Santo Domingo, estudantes intercambistas
* Os três oradores em um momento da conferência
Na quarta-feira 02 de abril tivemos a oportunidade de assistir da conferência "Golpe de 64: lembrar é resistir" organizado pela Faculdade de Direito e Ciências Sociais da UNIRIO.
Aqui tivemos a oportunidade de aprender a história recente deste país maravilhoso e emocionante. A situação, contudo, não era desconhecida para nós: os paralelos com a história da Espanha foi repetido em muitos pontos.
Em março deste ano morreu o primeiro presidente da democracia espanhola, Alfonso Suárez. Ele era um estadista que soube levar a democracia ao nosso país depois de uma ditadura que durou 40 anos. O golpe brasileiro ocorreu em 1964, e na Espanha, houve uma tentativa (não felizmente) semelhante em 81.
O evento foi realizado como uma mesa redonda com a presença de personalidades diferentes, de alguma forma relacionados com o evento, e depois deu lugar à intervenção do público presente.
A primeira a falar foi Cecília Coimbra, uma professora universitaria corajosa que já estava envolvida em ensino no momento em que houve um golpe de Estado. Em 31 de março, 64 iniciava com amigos um centro de alfabetização em Benjamin Constant, na Urca.
Quando souberam o que acontecía, foram fundamentais para a actual lei e ciência política na UNIRIO. Naquela época não existiam tecnologias como o e-mail ou o WhatsApp, mas no boca a boca tambem funcionou. Pensaram que no dia seguinte foi para organizar a resistência. Eles levaram os móveis e fecharam todas as portas da facultade. Foram mais de 200 alunos. O professor disse o evento mais dolorosa para todos eles: como o golpe veio na faculdade e deixou a universidade em chamas. Depois disso, ela foi presa e mantida incomunicável 3 meses. Nesse período, apenas um dia viu um "raio de sol com verde"; no entanto, tinha esperança.
Atualmente, acredita que "as