gol- considerações finais
A criação da GOL levou em consideração os exemplos das companhias de low cost, low fare de outros países, mas o modelo foi – e continua sendo – exclusivamente desenvolvido para as características do mercado brasileiro e sul-americano. A aviação comercial brasileira sofreu um processo de abertura em 2000 que permitiu a criação de várias novas empresas de transporte aéreo, entre elas a Gol. De lá pra cá, o setor cresceu muito em relação à demanda, e a empresa já transportou milhões de passageiros, onde uma grande parte são pessoas que viajaram de avião pela primeira vez.
A GOL mantém sua política de low cost, low fare, porém adicionou a esta plataforma serviços agregados como o SMILES. Seguem a vocação de estimular a popularização do transporte aéreo, muitas vezes oferecendo a opção de voar pelo mesmo preço da passagem de ônibus, além de oferecer também o Voe Fácil, que possibilita a compra de passagens em até 36 vezes.
Um grande passo para o sucesso da GOL, foi a aquisição da Varig, que é uma marca muito valorizada no mercado internacional, e permitiu seu crescimento e ampliação das áreas aeroportuárias. Atua com uma frota nova e padronizada, as aeronaves mais seguras e confortáveis da classe, com altos índices de utilização e eficiência. A escolha pela frota padronizada com aeronaves Next Generation levou em consideração diversos fatores: investimento inicial, tempo de entrega, custos operacionais, performance no consumo de combustível, entre outros. Ao avaliar as diferentes opções no mercado, optaram pela Boeing, com quem tem uma bem-sucedida parceria, que possibilitou, inclusive, o desenvolvimento conjunto dos Boeing 737-800 SFP (Short Field Performance), que é ponto-chave para a sua operação, criados para operações em pistas curtas, oferecendo mais de 940 voos diários para
63 destinos domésticos e 12 internacionais que conectam as mais importantes cidades do
Brasil e os principais mercados na América Latina e Caribe.