Goias
A ocupação do território goiano teve início com Catarina Silva e as expedições de aventureiros (bandeirantes) provenientes da Capitania de São Paulo. Dentre esses, destacou-se Bartolomeu Bueno da Silva, o Anhanguera, que no final do século XVII percorreu o território goiano em busca de jazidas de metais preciosos. De acordo com a tradição, Bartolomeu Bueno da Silva - diante da recusa dos índios em lhe informar acerca da localização das jazidas auríferas de onde retiravam material para as peças de ouro com as quais se enfeitavam - despejou aguardente num prato, ateando-lhe fogo , e ameaçando fazer o mesmo com as águas dos rios. Apavorados, os índios levaram-no imediatamente às jazidas, chamando-o "Anhanguera" (Diabo Velho ou Feiticeiro).
Igreja de Nossa Senhora do Carmo, construída em 1750, em Pirenópolis.
Essa é, obviamente, apenas uma lenda cujo conteúdo factual escapa à possibilidade de verificação. De qualquer modo, após a bandeira comandada pelo "Anhanguera", diversas outras expedições partiram em direção a Goiás, em busca de riquezas do subsolo da região. Em 1726, o filho de Bartolomeu Bueno (Bartolomeu Bueno Filho) fundou o primeiro vilarejo goiano, o qual foi denominado Arraial da Barra. Subsequentemente, povoados passaram a multiplicar-se. A exploração do ouro atingiu o seu auge na segunda metade do século XVIII.
A colonização de Goiás deve–se também à migração de pecuaristas que partiram de São Paulo, no século XVI, em busca de melhores terras de gado. Dessa origem ainda hoje deriva vocação do estado para a pecuária.
No período em que o Brasil foi colônia de Portugal, o estado de Goiás pertencia à capitania de São Paulo. Essa situação durou até 1744, quando foi criada a Capitania Geral de Goiás.
[editar]Império
Cartaz publicitário anunciando a venda de lotes em Goiânia, à época da