Goebbels no sec. XX1
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Iniciação CientíficaJoão Paulo Leite Pacheco – 30.11.2013
Em um reflexo da própria natureza, que se categoriza desde galáxias gigantescas até átomos, invisíveis a olho nu, a sociedade no século XXI se encontra fragmentada e dividida. Definições como Big Data, hiper-realidade, marketing 3.0 e aldeia global sondam esse cenário pós-moderno caótico incerto e sufocante. Não é de se surpreender que algumas celebridades do cenário da publicidade sugerem uma crise na propaganda brasileira. Afinal, em uma sociedade tão plural, é possível atingir - de maneira efetiva - o consumidor? Em uma sociedade composta por minorias que lutam por espaço, até que ponto o humor é um mecanismo benéfico? Este projeto visa um estudo mais aprofundado em como se comunicar com uma sociedade tão plural de maneira efetiva. Antes de propor um método de abordagem à publicidade moderna, precisamos estudar e entender o contexto social e a formação histórica destes grupos minoritários da sociedade atual. Vivemos a chamada pós-modernidade. Pós-moderno é o nome aplicado às transformações culturais artísticas, científicas e sociais ocorridas a partir dos anos 50. Ao contrário do período moderno, a nova era do ocidente prega o ‘carpe diem’ (do Latim, aproveite o dia), já que o fantasma da segunda guerra mundial e sua força atômica fazem do futuro uma coisa incerta e temida, ao passo que o presente é tudo que nos resta. Mai a característica que mais nos interessa do pós-moderno é o niilismo exacerbado na hiper-realidade cotidiana e o indivíduo supersaturado de informações (Big data). Segundo Jair Ferreira dos Santos, em seu livro “O QUE É PÓS-MODERNO”, o indivíduo pós-moderno possui três características marcantes: consumista, hedonista e narcisista.
Entende-se por hedonismo a filosofia que coloca o prazer e a vontade própria em primeiro lugar, como bem supremo. Já o Narcisismo, muito estudado por Freud, vem do mito grego de Narciso e prega o amor a si mesmo, um sentimento egoísta que