GLÂNDULAS MAMÁRIAS
surge somente nos mamíferos. A glândula mamaria dos ruminantes e da égua é
conhecida como úbere, havendo o desenvolvimento somente das glândulas inguinais (já
na espécie humana, como nos antropóides, as glândulas peitorais que se desenvolvem).
O leite é a secreção característica desta glândula e serve para alimentação do recém
nascido, até mais ou menos 4 meses de vida, transmitindo anticorpos (gamaglobulina),
sendo o primeiro leite chamado colostro. Na porca como na cadela e gata temos
glândulas mamarias espalhadas por toda a região ventral, incluindo tórax, abdome e
região inguinal. As mamas são separadas medianamente pelo sulco intermamário.
Apresenta duas porções:
Corpo: parte mais desenvolvida onde ocorre a produção do leite, formado pelo
parênquima glandular. Este parênquima é formado por lobos que apresentam no seu
interior um ducto lactífero. Estes ductos convergem para a teta, formando uma dilatação
chamada seio. Neste seio teremos uma dilatação na glândula propriamente dita,
chamada de cisterna da glândula na porção dorsal e cisterna da teta na porção ventral.
Teta: apresenta uma dilatação chamada de cisterna da teta; apresenta um orifício, que é
rodeado por um esfíncter que fecha o conduto, chamado óstio ou orifício da teta; a
comunicação entre a cisterna da teta e o orifício é chamada de ducto papilar. Fixando a
glândula mamaria na cavidade abdominal temos o ligamento suspensório do úbere,
que é um cordão fibroso derivado das aponeuroses dos músculos abdominais.
* Glândula mamária dos suínos: são 10 a 12 glândulas distribuídas em fila como
torácicas, abdominais e inguinais, com uma teta cada. Cada teta com 2 ou 3 ductos
papilares.
* Úbere da vaca: é constituído por duas glândulas mamárias fixadas na parede ventral
da região inguinal. Cada uma com duas tetas e um ducto papilar por teta.