Glândulas Endócrinas
Muitos dos processos celulares interdependentes do corpo estão integrados e regulados através da atividade secretora de células do sistema endócrino. Sistema este que é uma ampla rede de comunicações por todo o corpo e que representa basicamente uma extensão de longa duração e de longo alcance do sistema nervoso. Células endócrinas comumente se unem formando glândulas endócrinas. Essas células estão sempre muito próximas de capilares sanguíneos, que recebem os hormônios secretados e os distribuem pelo organismo diluído do plasma. As células endócrinas diferenciam-se das exócrinas, porque elas secretam “para dentro”, enquanto células de glândulas exócrinas secretam á uma cavidade ou á superfície do corpo. Há, no entanto, células endócrinas que produzem hormônios que agem a uma distancia curta, um tipo de controle chamada parácrino. Outro modo de controle é o justácrino no qual uma molécula é libertada na matriz extracelular, difunde-se por esta matriz e atua em células situadas a uma distancia muito curta de onde foram liberadas. Já no controle chamado autócrino as células podem produzir moléculas que agem nelas próprias ou em células do mesmo tipo. São seis os tipos de glândulas endócrinas que são as hipófise que por vez subdivide-se em adeno-hipófise e neuro-hipófise, as adrenais, ilhotas de Langherans, tireoide, paratireoides e a glândula pineal.
Hipófise
Também chamada de pituitária, a hipófise é um órgão pequeno pesando num adulto cerca de 0,5 g, fica localizada em uma cavidade do osso esfenoide chamado de sella túrcica, a hipófise se liga ao hipotálamo por um pedículo, que é a ligação entre a hipófise e o sistema nervoso central. Possui origem embriológica dupla: nervosa e ectodérmica. Consequentemente a hipófise consiste na realidade em duas glândulas que são a neuro-hipófise e adeno-hipófise, ambas unidas anatomicamente porém exibindo funções diferentes. A hipófise desempenha a função de