Globalização
* 1- Domingos Lino
*2- Elizabeth Costa Dias
1- Considerações Iniciais
Para quem compra chá inglês no supermercado da esquina, conversa com um texano no computador de casa e viaja no final de semana para Buenos Aires, o diagnóstico deve soar como uma heresia: há mais perdedores do que ganhadores com o processo de Globalização da Economia.
A Globalização é favorável àqueles que detém capital e que podem aproveitar-se da especulação do mercado financeiro. É um processo concentrador e excludente, concentra-se em favor de uma minoria e exclui uma maioria, pode estar sendo bem aproveitada pelos países asiáticos, mas esta tendo impactos negativos nos países da África e da América Latina.
Pode até favorecer um certo crescimento da produção, porém é negativa do ponto de vista do emprego porque obriga a buscar a competitividade através da substituição da força de trabalho por equipamentos cada vez mais modernos. Estima-se que, um terço do problema do desemprego vem dos exponenciais avanços tecnológicos, substituidores de homens por máquinas.
Estimula o lucro, discrimina os salários.Favorece quem tem alta qualificação, desfavorece quem tem baixa qualificação.Favorece as grandes empresas em detrimento das pequenas empresas.Ganham os credores, perdem os devedores.
As Relações entre Trabalho e Saúde
As relações entre o trabalho e a saúde dos trabalhadores vem ganhando, nos últimos anos, uma dimensão nova dentro do processo de globalização ou mundialização, que segundo alguns atores, inicia o século XXI ou o terceiro milênio da era Cristã.
Algumas evidencias já disponíveis sinalizam mudanças de tal magnitude, que a Globalização deixa de ser uma simples palavra para se tornar um paradigma do conhecimento nos campos da Economia, da Política, da Ciência, da Cultura, de Informação e do Espaço.
O crescimento e dominação da economia mundial sob a égide das corporações transnacionais (TNCs)