Globalização
Resumo partes do livro
Neoliberalismo: A Tragédia Do Nosso Tempo
Há mais de dez anos a humanidade vive mais uma tragédia: a hegemonia ideológica e política do Neoliberalismo. Hoje, poucas regiões no mundo estão livres das conseqüências desastrosas da implementação do ideário Neoliberal. No Terceiro Mundo, por exemplo, dois são os objetivos básicos do moderno Liberalismo. O primeiro deles é a fragilização do Estado Nacional, ao menos na medida em que o setor público represente limites à restrita integração dos países subdesenvolvidos à lógica da Globalização financeira e especulativa. O segundo é a destruição das mais variadas expressões dos movimentos populares de resistência política aos desígnios dos mercados e da economia desregulada (em particular, os sindicatos).
Nos países desenvolvidos, por sua vez, os objetivos básicos são, fundamentalmente, os mesmos. No entanto, são bem distintas as conseqüências e as possibilidades de implementação do projeto Neoliberal: com uma classe trabalhadora organizada e protegida por um efetivo Estado de Bem-Estar, os limites do Liberalismo aparecem mais rapidamente. As resistências são de peso e a opinião pública (esclarecida) exige satisfações.
De todas as formas, seja no campo das idéias, seja no das políticas econômicas, as políticas neoliberais constituem a tragédia do nosso tempo. Onde for que elas se instaurem, surge ou cresce a miséria, a degradação econômica, a desesperança, a apatia e o desespero.
Não podemos deixar de ressaltar, porém, o que chamamos de conseqüências complementares das políticas Neoliberais: o individualismo e o egoísmo exacerbados. Estes são fenômenos perversos que conquistam pessoas de todas as idades, reproduzindo-se e difundindo-se por uma espécie de mecanismo automático, por um tipo de inércia geracional. Mas de que forma, perguntamos, esta patologia sociopsicológica complementa as políticas liberais? Reposta: através da indução a passividade, à