globalização
A globalização em seus múltiplos conceitos e paradigmas interpretativos é um fenômeno fortemente vinculado aos aspectos econômicos, mas que encerra discussões de cunho históricos, institucionais e culturais. Fenômeno este, que demonstra uma plêiade variada de tendências configurada pela polarização entre a sua defesa veemente, como única oportunidade de crescimento dos paises ao posicionamento de refutação incondicional do movimento como indutor ao desenvolvimento econômico, e principalmente social e cultural dos países. Porém, ainda, existem aqueles que objetivam contemporizar o radicalismo na discussão, a partir de análise dos seus pontos fortes e fracos para potencializar e resolver as querelas das imposições das forças econômicas e das políticas internacionais colocadas para os países em processo de desenvolvimento. O quadro configurado contempla a discussão das Micro e Pequenas Empresas – MPEs, inicialmente pela sua importância na economia nas nações, especialmente no Brasil, reconhecido como um país empreendedor a partir dos estudos da Global Entrepreneurship Monitor – GEM (Babson College – EUA e London Business School – Inglaterra). Tão importante e oportuno são as discussões sobre os efeitos da globalização neste segmento de empresas, quando promovem uma desvantagem competitiva frente às grandes corporações, notadamente alavancadas por robustos aportes financeiros e tecnológicos. Porém, o fenômeno da globalização diametralmente descortina melhores horizontes para MPEs, como aglomerados produtivos locais, regionalização dos mercados, estruturação de negócios produto da terceirização das grandes corporações, rompimento do tradicional modelo fordista para um modelo de flexibilização da produção, gerando assim, possíveis nichos para às MPEs, entre outros fatores. Enfim, a globalização é um fenômeno que veio para ficar, porém não podendo ser analisada e discutida em único viés, ou mesmo de modo