globalização

Octavio Lanni foi um dos sociólogos brasileiros que desenvolveu sobre o tema globalização, ele divide o processo histórico capitalista em três momentos:
O primeiro é o seu surgimento e instalação na Europa, instaurando o trabalho livre, a mecanização da produção e a organização do mundo com forma de Estado Nacional.
O segundo momento corresponde à industrialização e o processo de implantação do capitalismo no mundo, por meios e relações internacionais de dependência econômica e política, que submetem as nações a centros hegemônicos. A tecnologia passa ter papel fundamental, sejam em atividades bélicas, conquistas de territórios ou produção de mercadorias. Surge então outros movimentos como o do comunismo que se opõe ao capitalismo.
O terceiro momento corresponde à globalização. O modelo alternativo ao capitalismo, o mundo comunista, entra em decadência e então surgem organismos internacionais como a ONU, FMI e BIRD. A informática revoluciona a produção de bens e divisão do trabalho com o advento da comunicação em massa. O capitalista torna-se de escala mundial, tendo como centro hegemônico os Estado Unidos.
A globalização tem sido sinônimo de outros processos da historia, entre eles um conhecido como Pós- Modernidade, que procurava designar uma postura de ruptura, contudo, caracterizou a produção artística da Modernidade e também o desconstrutivismo , que se desenvolvia na arquitetura, como movimento que surgiu na grande cidades.
Por outro lado, Jurgens Habermas identifica o que chamou de “projeto da Modernidade” como um conjunto de tendências alimentadas pelos filósofos iluministas, tais com a crença no pensamento científico, o papel da moralidade na condução da vida humana e o universalismo do pensamento e das formas de organização da sociedade. A pós-Modernidade seria então o período que corresponde à superação desse modelo de compreensão do mundo. Sendo de modo que o termo Pós-Modernidade passou a ser sinônimo de globalização.
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