Globalização

“Several children at our local crèche in the British Midlands sport T-shirts emblazoned with the words “Global Generation”. At two and three years of age, they have only the most incipient political consciousness, but globality is already being made part of it. Around them relatives, teachers, advertisers, entertainers, journalists and politicians declare that theirs is a global century. But what kind of global world would it be?”
SCHOLTE, 2005

As crianças nascidas em meados dos anos 1998, 2000, já estão chegando a um conectado, no qual a globalização, por menor que seja a consciência política ou social, está por todo lugar, seja nas propagandas, jornais e revistas, em objetos de consumo ou até mesmo sendo discutida por todos.
Porém é importante a pergunta de que mundo global está se falando, quais as suas características, como surgiu, e quais as consequências dessa mudança da dinâmica global.
O documentário “Nós que aqui estamos, por vós esperamos”, 1998, dirigido por Marcelo Massagão, traz extratos de documentários, imagens de arquivos e algumas obras clássicas do cinema. Esse conjunto traz uma retrospectiva das principais mudanças que marcaram o século XX, as ilusões do homem sendo retratadas em meio ao desenvolvimento tecnológico, guerra e tragédias. Arte e guerra, sonho e realidade, vida e morte. Um aparente antagonismo que se funde para retratar o século, no contexto que se inicia com a Primeira Guerra Mundial.
Nos mostra o mundo em um contexto cultural, político, econômico e social; a humanidade e suas transformações contendo passagens importantes do passado. Religião, política e a luta das mulheres para obterem a igualdade entre os sexos. Também podemos ver como agiam os chefes de estado como Hitler, Stalin, Pinochet e outros que criaram seus próprios modelos de políticas e crimes; o que restou depois das guerras, a vida e a morte sendo banalizadas; os sentimentos da população em meio a tantas mudanças.
Os avanços tecnológicos foram fatores de