globalização
A preocupação da sociedade com a inclusão social, nos últimos 50 anos tem orientado os órgãos governamentais na criação de programas e serviços voltados ao atendimento das necessidades especiais de deficientes, criando mecanismos que permitam adaptá-los aos sistemas sociais comuns.
Entretanto, a inclusão social não consiste apenas no atendimento àqueles que possuem necessidades especiais (os deficientes), deve voltar-se também aos excluídos da sociedade pela pobreza, pela falta de cultura, educação, ou seja, aos que pertencem às classes menos favorecidas ou, ainda, aqueles pertencentes às chamadas minorias como os negros, os homossexuais, entre outros. Ao preocupar-se com todos os tipos de excluídos a sociedade poderá modificar a estrutura de seus sistemas sociais comuns tais como educação, trabalho, saúde e lazer, a fim de evitar a discriminação e a segregação, propiciando a todos os cidadãos condições para satisfazer suas necessidades e exercer plenamente os seus direitos.
Incluir é aceitar o diferente é colocá-lo para dentro, junto do nosso convívio. O diferente é o excluído da sociedade, é aquele que se distingue por não se encaixar em um padrão físico, econômico e/ou cultural estabelecido pelo grupo dominante.
A possibilidade de se construir uma sociedade democrática e inclusiva, onde todos tenham seus direitos contemplados é um consenso entre muitos estudiosos dessa questão. O que falta é decisão e ação das pessoas que realmente têm poder para implementar projetos e programas sociais que contribuam para tornar a inclusão uma realidade .
Por essas razões, surge a necessidade de se atualizar as relações pedagógicas nas instituições escolares, de modo que através do processo ensino-aprendizagem, se possa auxiliar na tarefa social de incluir os excluídos da sociedade
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