Globalização
A globalização deveria ser encarada como um fenômeno, que afeta todos os setores, mas basicamente a econômica e os aspectos sociais e culturais. Lakatos e Marconi (1999, p.329) defendem por globalização um conjunto de transformações na ordem econômica, política social, tecnológica, cultural, religiosa e educativa que ocorre no mundo nos últimos anos. Segundo Rattner (1995, p.68), a globalização iniciou-se no pós-guerra, com a expansão acelerada e ininterrupta da internacionalização da economia, configurada pelo crescimento do comércio e dos investimentos externos.
1. Uma visão do liberalismo clássico ao Neoliberalismo. O liberalismo nasceu entre os séculos XVII e XVIII como oposição às monarquias absolutistas e aos principados, sendo uma ideologia dos executores econômicos no terreno da economia monetária de mercado iniciada pelo absolutismo. Eram os novos capitalistas financeiros que prosperavam, além dos grandes mercadores, proprietários e administradores de latifúndios criados no mercado agrário mundial, que se voltavam à idéia liberal. O liberalismo na Inglaterra manifestou-se abertamente com a revolução notável de 1688 a 1689, sendo que na maior parte dos países da Europa, ele é um fenômeno do século XIX.
O capitalismo da livre concorrência teve seu ponto culminante entre as décadas de 1860 e 1870. Apresentando-se, como um sistema econômico integrado e como uma forma de produção onde existem vários empresários competindo livremente, conforme as conquistas do mercado. A produção, nesse momento, era regulada de modo espontâneo por indicadores de mercado. No capitalismo concorrencial, a repartição da mais-valia era realizada pela nivelação da taxa média de lucro. No capitalismo monopolista, a questão da repartição se torna mais complicada, pois esta luta tem um outro caráter. A dominação dos monopólios representa uma nova etapa na produção. A fase de transição do capitalismo competitivo ao monopolista estende-se do fim do