Globalização
O Brasil, como mostraremos, está totalmente inserido nesse contexto global. Como dito acima, já no governo de Juscelino Kubitschek (1956-1961), o Brasil ‘’engatinhava’’ uma economia minimamente globalizada. JK investiu com convicção na atração de capitais externos para equipar as indústrias locais. Com medidas que privilegiavam esses empréstimos, como a adoção de uma taxa cambial favorável e de facilidades na remessa de lucros para o exterior, o Brasil assistiu a uma invasão veloz do capital estrangeiro em áreas estratégicas. Outro momento histórico onde o país obteve grande relação exterior foi durante a Ditadura Militar (1964-1985). Um dos objetivos era atrair novos investimentos de capital para o país. Nessa época, o investimento do Estado na indústria pesada, transformaria o Brasil em uma grande potência. A utilização da correção monetária surgiu para reduzir a inflação e minimizar as perdas dos investidores. Com o Banco Nacional de Habitação (BNH), em 1965, a classe média era incluída no sistema de crédito, aumentando a receita federal.
Nesse ritmo, a economia cresceu tão vigorosa que marcou época, ficando conhecida como "Milagre Econômico", ocorrido entre 1968 e 1973.
Antes da globalização realmente vigorar no Brasil, foi preciso um grande empenho para reduzir a inflação de 223% que o país presenciava. Para isso, criou-se o plano Cruzado, o qual não conseguiu grande sucesso. Após isso, uma das medidas do governo Collor foi a abertura da economia, com diminuição das tarifas de importações. Além disso, iniciou-se, realmente, o processo de privatizações. A partir daí surge o Plano Real e o governo passa a intervir cada vez menos na economia.
Além disso, há uma invasão de bens de consumo e de produção. O número de indústrias cresce e, conseqüentemente cresce o número de investimentos estrangeiros e multinacionais. A economia globalizada, então, está consolidada.
Agropecuária
A agropecuária é um setor importante na