Globalização
Segundo Rattner (1995, p.68), a globalização iniciou-se no pós-guerra, com a expansão acelerada e ininterrupta da internacionalização da economia, configurada pelo crescimento do comercio e dos investimentos internos. Porém, para muitos, esse é um fenômeno inerente ao ser humano, logo, existe desde sempre, uma vez que é da natureza humana estabelecer relações.
Para entendermos melhor, devemos separar o fenômeno do nome dado hoje e estabelecer que, se o fenômeno existe desde sempre, ele ganhou nomes diferentes através da história. Atendo-se a cultura ocidental, na antiguidade clássica, Grécia e Roma mostraram formas de globalização. Os gregos com suas colônias ao longo do Mediterrâneo, Mar Negro e Ásia menor, estabeleceram relações com povos e culturas diferentes, fazendo trocas e utilizando mão-de-obra escrava e estendendo essa cultura até a Índia, durante o período da Grécia helênica.
Em Roma, houve a consolidação da globalização com a Pax Romana que conquistou, dominou e estabeleceu relações com o mundo. Do norte da África até a grande ilha inglesa e de Portugal até o rio Reno, impondo sua forma de administrar, legislar, falar, trocar e dominar, sendo que, até hoje temos influencias do legado imperialista romano.
Nesse processo, vale salientar, o período feudal, em que árabes dominaram a "globalização". Com sua cultura religiosa, eles estabeleceram contatos econômicos, comerciais e culturais, trazendo para a Europa cristã, instrumentos de navegação e abrindo rotas comerciais entre oriente e ocidente com o comercio de especiarias.
A globalização, do modo como a conhecemos, iniciou-se, segundo Rattner (1995, p.68), no pós-guerra, com a expansão acelerada e ininterrupta da internacionalização da economia, configurada pelo crescimento do comercio e dos investimentos internos.
Entre os séc. XVII e XVIII têm