Globalização
Este trabalho tem por objetivo apresentar em linhas gerais a história monetária internacional, refletindo na globalização da economia e influindo diretamente nos fluxos de capitais.
Retrata ainda a experiência internacional, e os movimentos de capital, além dos grandes arranjos monetários internacionais que se desenvolveram de opções individuais dos países, mas determinadas pelas decisões anteriores de seus vizinhos.
Ver-se-á que a estabilidade cambial que vigorou até a Primeira Guerra Mundial só foi possível porque os governos de então podiam insultar-se de pressões políticas que constestassem os custos de manutenção radical das taxas de câmbios fixadas.
É através do sistema monetário internacional que as economias de diversos países se mantém ligadas, cujo papel fundamental é a estabilidade aos mer¬cados cambiais.
Antes da Primeira Guerra Mundial, não existiam controles sobre as transações financeiras internacionais e os fluxos de capi¬tal internacionais alcançavam níveis elevados. Somente a partir de 1970 é que houve uma fase de elevada mobilidade do capital.
As taxas cambiais fixas foram viá¬veis no primeiro quarto de século após a Segunda Guerra Mundial em virtu¬de da mobilidade limitada do capital financeiro, e a subseqüente mudança para taxas flutuantes teria sido uma conseqüência inevitável dos crescentes fluxos de capital.
Ao mesmo tempo em que au¬mentou o custo da manutenção de taxas cambiais fixas, resultou também mais difícil ajustá-las. A adoção do câmbio flutuante foi a conseqüência inevitável.
Um exame da história do período revela que mudanças no grau de mobilidade do capital não constituem, em si mesmas, uma explicação adequada para a mudança de taxas fixas para flutuantes.
O que foi crítico para a manutenção de taxas de câmbio fixas, foi o fato de os governos estarem protegidos de pres¬sões no sentido de sacrificar a estabilidade das taxas de câmbio por outros objetivos.
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