Globalização x Comunicação
Até 1850 a Inglaterra dominou o primeiro lugar entre os países industrializados. Mas não durou muito, logo a produção industrial se expandiu para outros países da Europa, chegando também à América.
Diante de tal cenário, cresceu a concorrência, as indústrias se desenvolvem assim também como os meios de transportes. A partir de 1900 começam a surgir multinacionais, - a Nestlé é um exemplo - explode a sociedade de consumo de massas, enfim houve uma modernidade industrial. A partir daí surge o capitalismo e em seguida desponta a globalização.
A globalização ganhou forças no final do século XX por meio do avanço das comunicações. Resumindo, trata-se da unificação dos países tornando-os cada vez mais independentes, tanto em termos econômicos como socioculturais.
Do ponto de vista político, o maior desafio foi a perda de autonomia do estado. De acordo com Beck (1999), o aparecimento da globalização permite aos empresários e suas associações a reconquista e o pleno domínio do perder de negociação que havia sido politicamente domesticado pelo Estado do bem estar social capitalista organizado em bases democráticas.
A transnacionalização fez com que as empresas assumissem o poder e com o surgimento da globalização o Estado passou a ser um mero representante.
Uma parcela significativa do poder de decisão econômico ficou concentrada em um grupo de grandes empresas transnacionais e instituições econômicas mundiais. A globalização viabilizou algo que talvez já fosse latente no capitalismo, mas ainda permanecia oculto no seu estágio de submissão ao Estado democrático do bem estar, a saber: que pertence às empresas, especialmente àquelas que atuam globalmente, não apenas um papel central na configuração da economia, mas a própria sociedade como um todo – mesmo que seja “apenas” pelo fato de que ela pode privar a sociedade de fontes materiais (capital, impostos, trabalho). (BECKER, 1999, p. 14)
O incentivo ao crescimento econômico produziu o