Globalização e suas mudanças no ambiente de trabalho
A busca da estabilidade econômica e política, muito mais do que uma questão de sobrevivência, promove uma reconfiguração de novas áreas produtivas, abrindo mercados, integrando regiões geográficas e aproximando culturas diferentes e desconhecidas. Enquanto alguns países buscam alternativas para promoverem o seu desenvolvimento, o mercado global, agora facilitado pelas comunicações, induz a empresas e indivíduos, a produzirem mecanismos capazes de lhes darem maior flexibilidade e agilidade na negociação de bens e serviços (Kotler, 1996).
As economias contemporâneas vão se caracterizando pela expansão da ordem capitalista, onde as leis de mercado e os princípios capitalistas servem de fundamentos para a reorganização da vida econômica das nações, com reflexos na estrutura produtiva e social. Para Zini Jr. (1997), a globalização é um marco histórico atual, onde a ampliação das trocas econômicas e culturais entre os habitantes da terra, se dá em um fase de extravasamento sob a ótica da ordem capitalista.
Na realidade, a troca de bens e serviços entre as nações é um processo antigo, não podendo admitir, portanto, que o seu crescimento seja suficiente para caracterizar-se como um processo novo. O que realmente faz diferença, é a velocidade na qual as trocas se realizam, em particular, no que diz respeito às informações de ordem cultural que crescem de forma exponencial (Sachs, 1997).
A globalização pode ser considerada um fenômeno universal, através do qual o