Globalização e desigualdade
O termo foi concretizado nos anos 90, com o surgimento da internet e do celular. É usado para ca rac terizar um novo tipo de relação que se estabelece principalmente com a internet. A expressão está relacio nada com a criação de uma re de de conexões, que facilita as re lações culturais e econômicas de forma mais rápida e eficiente. “Na aldeia global, a convivência dei xa de ser unicamente com as pessoas que estão do seu lado e passa a ser com pessoas que estão fisicamente distantes, em culturas diferentes”, analisa Marcelo Car va - lho, professor de filosofia da Uni - versidade Me todista de São Paulo.
Os reflexos econômicos e cultu - rais dessa “unificação do mundo” podem ser positivos ou negativos, dependendo do ponto de vista. Pa ra Marcelo, é muito difícil avaliar positiva e negativamente esse con tex to. “Do lado econômico, a conseqüência é um conjunto de relações mais complexas, passamos a manter re la - ções econômicas com o mun do in tei - ro. Temos no nosso co ti diano pro - dutos que envolvem o trabalho de pessoas que estão em lugares que nós nem imaginamos. A complexidade das relações eco nô micas se tor - na muito maior, mas ao mesmo tem - po se torna mais difícil de ser ad - ministrada”, explica o professor.
Já para Francisco Henrique da Costa, professor da Faculdade de Fi losofia e Núcleo de Formação Ci - da dã da Universidade Metodista, os as pectos positivos e negativos des se con ceito são evidentes. “A in ter net é muito boa para pes qui sa dores. Atra vés dela as pessoas têm acesso a bancos de dados das mais diversas áreas. Além disso, pode-se acompanhar o que está acontecendo no mun do em tem po re al”. De acordo com ele, os pon tos ne gativos podem ser notados ao