“Globalização e desigualdade: questões de conceituação e esclarecimento”
- A força dos fluxos
- As localizações históricas dos países na distribuição global foram reproduzidas pelos fluxos e entrelaçamentos transnacionais e por processos nacionais.
- fluxos econômicos clássicos: de populações (migração), capital, comércio.
- Boa parte da influência que a história tem na dinâmica desses fluxos consiste em espirais de causação virtuosas ou viciosas (Ex. pág 145)
- Com modelos comerciais mais sofisticados, e com uma atenção simultânea recente a todos os três fluxos, o impacto distributivo complexo e ambíguo desses fluxos está sendo cada vez mais reconhecido.
- A importância do estabelecimento de padrões empíricos, assim como uma nova agenda de pesquisa, seria juntar o comércio, com a mobilidade de trabalho e capital para a análise dos atuais fluxos globais.
-Esses fluxos mudaram recentemente de direção, afastando-se substancialmente dos padrões que, durante o final do séc. XIX e a maioria do XX, reproduziram o mapa econômico mundial da primeira metade do séc. XIX.
-Todavia, embora uma mudança parcial da direção do capital possa ter conseqüências domésticas de curto prazo de polarização nos países receptores, seus efeitos sobre o crescimento econômico no sul deve diminuir a desigualdade mundial.
- No quesito da desigualdade, a recente mudança na direção do fluxo de capital tem contribuído para um maior crescimento da economia dos países periféricos, resultando na diminuição da desigualdade entre os países.
- O fluxo de conhecimento médico como fator importante para a redução da taxa de mortalidade e produção de igualdade no mundo.
-... enquanto os fluxos econômicos tradicionais podem estar-se voltando no sentido de menos desigualdade, o fluxo de conhecimento poderá estar se transformando na direção oposta.
- estagnação desce fluxo de conhecimento científico é responsável por aumentar a desigualdade global