Globalização e Ambiente
Geral II, “A Globalização”.
Natureza, Ambiente e as Questões Subjacentes
O sociólogo britânico inicia a sua reflexão através da definição dos conceitos de
Natureza e Ambiente, conceitos os quais estão intimamente ligados mas divergem na data de origem e também na substância, sendo o segundo uma mutação orgânica do que o antecede. O
Autor explicita o mais recente significado de natureza desenvolvido no Séc. XIX como uma
“Totalidade das coisas do mundo material” em detrimento da antecessora conceção “Série de
Forças que dirigiam o mundo”, emergente do Séc. XIV. O ambiente era considerado tudo aquilo que rodeia e envolve o ser humano, também reconhecido por ambiente natural.
O ambiente e a natureza não foram alvo de grande atenção por parte da sociologia, a quando da emergência da mesma, tratavam-se de época de crises sociais provindas de revoluções dos sistemas político e jurídicos a par das mais importantes mutações nas várias componentes da vida das sociedades no seu quotidiano, sendo as mais importantes habitação, trabalho, saúde e lazer. Muito autores consideram que irrelevante seria esta época se a chamada
Revolução Industrial não tivesse tido lugar na história. Esta seria a primeira fase da mais importante revolução nos dois últimos séculos defendida acerrimamente por teóricos pró globalização, os quais são denominados por Giddens como “radicais” na sua obra “O Mundo na Era da Globalização” (1999). A industrialização do mundo, a criação de novas técnicas de produção maquino faturada com objetivo de massificação da mesma e os avanços inovações tecnológicas que se verificaram a uma