globalização conclusao
Globalização implica uniformização de padrões econômicos e culturais em Âmbito mundial. Historicamente, ela tem sido indissociável de conceitos como hegemonia e dominação, da qual foi, sempre, a inevitável e previsível consequência.
O termo globalização e os que o antecederam, no correr dos tempos, definem-se a partir de uma verdade mais profunda, isto é, a apropriação de riquezas do mundo com a decorrente implantação de sistemas de poder. Com a Revolução Industrial e a liberação do Capitalismo para suas plenas possibilidades de expansão, a globalização deu um salto qualitativo e significativo. Para entender este salto, é preciso ter presente que: é intrínseco ao Capitalismo a apropriação e, por suposto, a expansão. A ampliação dos espaços de lucro conduziu à globalização.
Num primeiro momento, a globalização foi também o espaço para o exercício de rivalidades inter-capitalistas e daí resultaram duas guerras mundiais. Simultaneamente à globalização da apropriação e da opressão, tentou-se a globalização dos oprimidos, o que levou ao surgimento Internacional de trabalhadores. Os oprimidos não conseguiram criar uniões duradouras e estáveis.
Ao longo do século XX, a globalização do capital foi conduzindo à globalização da informação e dos padrões culturais e de consumo. Isso se deveu não apenas ao progresso tecnológico, intrínseco à Revolução Industrial, mas ao imperativo dos negócios.
A tremenda crise de 1929 teve tamanha amplitude justamente por ser resultado de um mundo globalizado, ou seja, ocidentalizado, face à expansão do Capitalismo. E o papel da informação mundializada foi decisivo. Ao entrarmos nos anos 80/90, o Capitalismo, definitivamente hegemônico com a ruína do chamado Socialismo Real, ingressou na etapa de sua total euforia triunfalista, sob o rótulo de Neoliberalismo.
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