Globalização como um processo revolucionário
O conceito é que é novidade. Surgiu em 1980 nas escolas de administração dos EUA.A criação de um sistema econômico mundial começa a se desenhar a partir da última década do século XV com o descobrimento da América e a chegada dos portugueses ao Oriente por via marítima.
O Brasil se “globalizou” com o açúcar. A mão-deobra da Colônia era importada da África, os negociantes desse produto eram os portugueses, financiados por holandeses, e consumidores eram as elites européias. Ao longo dos séculos XVII e XVIII os holandeses conseguiram negociar com as demais potências européias um conjunto de regras para assegurar a liberdade de comércio. Exigia-se o fim das barreiras comerciais entre os países europeus e a proibição à perseguição de civis não-combatentes, ou seja, dos comerciantes.
O mundo estava conectado a partir dos fluxos comerciais, mas a renda gerada não se ampliava e modo a permitir uma contínua expansão dos mercados.
Uma nova etapa da internacionalização da economia somente se tornaria possível se houvesse um aumento significativo da produtividade– a produção de mais mercadorias com custos menores – barateando produtos e permitindo assim aumento do poder de consumo necessário para que o mundo vivesse novamente um processo de expansão dos mercados. Foi esse o papel que cumpriu a Revolução Industrial.
A revolução industrial trouxe a substituição da produção em comanda manualmente pela produção com maquinaria, usando-se a maquina a vapor na produção de ferro e nos transportes. Isso permitiu que houvesse um aumento da produtividade.
Várias correntes de pensadores sobre o funcionamento de um mundo em que indivíduos em busca de lucro já não se sentiam mais coagidos a seguir os caminhos