Globalização: Boa ou Ruim?
E são essas necessidades que fazem com que as pessoas sintam-se cada vez mais absorvidas pela interação a que se propõe a globalização, quando então a conversa entre países, em termos comerciais e também em termos informativos, mostra-se possível, viabilizando acordos, enriquecendo culturas, modernizando as economias.
Mas a globalização não traz somente ganhos. Quando falamos em globalização fazemos referência a uma totalização, a uma comparação, e agora, em termos globais, mundiais. E é esse mecanismo comparativo que evidencia as diferenças. As diferenças entre os países pobres e os ricos, entre os países mais desenvolvidos e menos desenvolvidos, provocando também a dependência entre eles.
Dependência sim, porque o pobre empresta do rico, e este torna-se sua meta. O desenvolvido suplanta o sub-desenvolvido, o que ironicamente cria uma relação de dependência não vista por aquele que tão somente vislumbra alcançar o sonhado desenvolvimento.
E é aí que a economia começa a mostrar seus pontos frágeis. A globalização gera desenvolvimento tecnológico, e este é acompanhado pelo desemprego estrutural, quando os indivíduos são substituídos pela tecnologia e então colocados à face do desemprego, mostrando claramente a falta de empenho político, que poderia criar mais condições sociais e de empregabilidade.
Contradições não faltam ao processo de globalização. Se os países menos desenvolvidos buscam apoio naqueles mais desenvolvidos, estes por sua vez vêem a abertura promovida pelo processo para explorar economicamente. E por essa exploração eu quero dizer exploração econômica. Os países com possibilidades