Globalização após a Guerra Fria
Estudar esse mundo de hoje significa entender as novas tendências econômicas, sociais e políticas de um mundo cada vez mais globalizado, significa também analisar a situação e as potencialidades dos continentes e dos países diante das oportunidades surgidas com o novo panorama mundial.
As mudanças na economia internacional têm acentuado as desigualdades entre os países. Produzir mais a menores custos, encurtar distâncias utilizando meios rápidos de transporte, investir em centros de pesquisa para produzir novas tecnologias e materiais, utilizar a informática e redes de computadores para acelerar a integração de mercado por meio da comunicação virtual, são objetivos dos que controlam o mercado mundializado, beneficiando apenas uma pequena parcela da população.
A nova ordem mundial é definida como multipolar, isto é, existem vários centros de poder. Normalmente, consideram-se três grandes potências mundiais de grande poderio econômico e tecnológico: os Estados Unidos da América, o Japão e a União Européia, com destaque para a Alemanha. No final da década de 80, o mundo não era mais bipolar. Isto é, não havia mais a marca da disputa entre as duas superpotências: EUA, representando o capitalismo e a URSS, representando o socialismo. Mas foram a queda do Muro de Berlin e a reunificação da Alemanha, em 1990, os verdadeiros marcos dessa passagem.
Hoje, no mundo multipolar do pós-Guerra Fria, o poder é medido pela capacidade econômica - disponibilidade de capitais, avanço tecnológico, qualificação da mão-de-obra, nível de produtividade e índices de competitividade. Outro importante aspecto da nova ordem é o aprofundamento da tendência de globalização em suas várias