Glioblastoma multiforme
Glioblastoma Multiforme
Docente: Stanley de Almeida Araújo Discentes: Bárbara Furquim Werneck Campos Valadão Débora Camargos de Lima Edith Márcia Valadares Silva Guilherme Henrique Silveira Teixeira Marcos Rodrigues da Silva Sanny Kemelly Miquelante Yoshida Sâmara Corrêa Silva Simone Floresta Leal Talitha Cristina Maletta de Moura Vinícius Nobre Flávio
Ouro Preto, 09 de dezembro de 2011
Sumário
1. Introdução 2. Epidemiologia 3. Etiologia 4. Patogenia 5. Macroscopia e Microscopia 6. Aspectos Clínicos 7. Referências
Pág. 3 Pág. 4 Pág. 5 Pág. 6 Pág. 9 Pág. 14 Pág. 20
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1. Introdução
A incidência anual de tumores do Sistema Nervoso Central (SNC) varia de 10 a 17 por 100.000 pessoas para os tumores intracranianos e de 1 a 2 por 100.000 pessoas para tumores intraespinhais. Aproximadamente 50% a 75% são tumores primários e o restante é constituído por neoplasias metastáticas. Os tumores do SNC correspondem a 20% de todos os cânceres da infância.1 A classificação dos tumores é baseada em métodos moleculares e no reconhecimento de padrões histológicos e biológicos. Os protocolos de tratamento e os ensaios clínicos experimentais de tumores gliais são normalmente baseados nos esquemas de estadiamento da Organização Mundial de Saúde (OMS), que separa os tumores de acordo com seu comportamento biológico em um de quatro graus, podendo variar de grau I a IV.1 Os tumores astrocitários podem ser benignos (grau I) ou de graus variados de malignidade (graus II, III e IV).2 Os gliomas são neoplasias derivadas de células gliais e representam o grupo mais comum de tumores encefálicos primários, incluindo os astrocitomas, os oligodendromas e os ependimomas.3 As duas principais categorias de tumores astrocíticos são os astrocitomas infiltrativos e as neoplasias não infiltrativas. Estes tipos de tumores têm padrões histológicos, distribuição