Glicólise
1.0. Glicose
Ao se falar da glicólise propriamente dita, se torna muito pertinente falar do seu substrato: a glicose. Em termos de quantidade, esse é o principal substrato do qual a maioria dos organismos retira sua energia; a propósito, quase todas as células existentes tem o potencial de atender todas suas demandas energéticas exclusivamente dela. Além disso, esse glicídio não serve apenas como um combustível, mas como também como um precursor de vários intermediários metabólicos.
A glicose, apesar disso, não pode ser aproveitada diretamente pela célula, que não assimila o calor para a execução do seu metabolismo. Em vez disso, a célula une a oxidação de glicose com a produção de ATP a partir de ADP, molécula da qual se pode retirar energia aproveitável. Para isso, as células também contam com coenzimas, como FAD, NAD+ e GDP.
2.0. Glicólise
A glicólise é a primeira etapa da oxidação da glicose. É a partir dela que os organismos anaeróbios satisfazem todas as suas necessidades energéticas, ao passo que, para os organismos aeróbicos, essa é a primeira etapa da oxidação total da glicose a CO2. Em suma, anaerobicamente, a glicólise permite a produção, de uma molécula de glicose, de duas moléculas de piruvato, de duas de ATP (na verdade, são quatro, mas duas são gastas no processo) e duas de NADH. Didaticamente, pode se dividir a glicólise em duas fases: a fase preparatória e a fase de pagamento. Juntas, essas fases somam dez passos. Na primeira fase não há produção de ATP; ao contrário, há gasto de duas moléculas. Já na fase de pagamento, são produzidas quatro moléculas de ATP e duas moléculas de NADH, uma coenzima. Esta coenzima é responsável pelo transporte de dois elétrons e um próton provenientes da glicólise para que, num momento posterior, se possa reaproveitar a energia contida neles sob a forma de ATP.
2.1. Fase preparatória
Como já dito anteriormente, a fase preparatória é aquela em que há gasto de energia em forma de ATP. Em