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A voz da arquibancada ecoou no Maracanã no fim da partida. Os rubro-negros, já perdendo por 2 a 0, gritaram o nome de Samir, preterido por Jayme de Almeida, que queria observar mais o equatoriano Erazo. Mas antes de Walter fazer o terceiro e decretar a primeira derrota do Flamengo no ano, os torcedores já mostravam a reprovação pela atuação do gringo. A vice-liderança no Carioca não chega a preocupar, mas o desempenho do time titular deixa um ponto de interrogação na cabeça dos torcedores. Um empate contra o Duque de Caxias (2 a 2), uma vitória sobre o Friburguense (2 a 0) e uma derrota - esta sofrida para o Fluminense. Jayme, no entanto, garante que o resultado não muda quase nada do que deve fazer para a partida de quarta-feira, contra o Léon, no México.A viagem para León, aliás, será longa. O que permite bastante tempo para o treinador pensar e repensar as decisões para a estreia. São 18 horas ao todo entre escalas, subidas e descidas de avião. O time embarca para São Paulo nesta noite (20h50m) de domingo, sai no início da madrugada de segunda para a Cidade do México, de onde faz a última conexão até chegar em León, às 14h30m.
Na bagagem, Jayme leva a dúvida na escalação de Samir ou na manutenção de Erazo. O equatoriano, que tem a seu favor a experiência em Libertadores e jogos internacionais pela seleção de seu país, não teve um bom início com a camisa rubro-negra. Na estreia, contra o Macaé, ele foi expulso. Nesse domingo, diante do Fluminense, falhou em alguns lances, principalmente na bola aérea. O técnico não viu desta maneira.
- A falha não acontece sozinha, ela é da defesa, que deixou o rapaz saltar sozinho. Jogar tudo nas costas do Erazo é maldade, quando perde, perdemos todos - disse o técnico, que garantiu não ter pensado ainda se escala o gringo ou retorna com o prata da casa.
Contra o Fluminense, Jayme testou alterações para a segunda etapa. Entraram Gabriel e Lucas Mugni, nas vagas de Elano e Everton, justamente as outras novidades do time