Glasnost, Perestroika e Crise dos Mísseis
A Perestroika foi, junto com a Glasnost, uma das políticas introduzidas na URSS por Mikhail Gorbachev, em 1985.
O principal objetivo da Perestroika era fazer uma “reforma” na economia soviética.
Uma chave principal dela era gastar menos dinheiro com defesas. Então Gorbachev sentiu que a URSS deveria desocupar o Afeganistão, e negociar com os EUA sobre a redução de armamentos.
Também foi liberado o comércio exterior, os preços, a moeda, a eliminação dos limites de fabricação de produtos, redução de subsídios à economia e a autorização de importação de produtos estrangeiros.
Alguns podem dizer que a Perestroika falhou em reestruturar a economia soviética. Uma das razões do fracasso foi o insucesso na promoção e criação de entidades econômicas privadas e semi-privadas, e a indisposição de Gorbachev em relação a uma reforma na agricultura soviética.
Outra possível razão seria a má vontade dos altos oficiais do Partido Comunista da União Soviética (a linha dura) e da facção liberal apoiada pelos EUA e que tinha como principal líder Boris Yeltsin em aceitar as medidas da Perestroika. Enquanto os primeiros não queriam mudanças, os últimos queriam que elas acontecessem imediatamente.
Moral da história: O socialismo dura até o dinheiro dos outros acabar.
A crise dos mísseis de Cuba, ocorrido em Outubro de 1962, foi um dos momentos de maior tensão da Guerra Fria. A crise é conhecida pelos russos como "crise caribenha" e pelos cubanos como "crise de outubro".
A crise começou quando os soviéticos, em resposta a instalação de mísseis nucleares na Turquia, Grã-Bretanha e Itália em 1961 e à invasão de Cuba pelos norte-americanos no mesmo ano, instalaram mísseis nucleares em Cuba. Em 14 de Outubro, os Estados Unidos divulgaram fotos de um voo secreto