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O ensino recorrente surge no âmbito da formação permanente como segunda oportunidade para os que a não usufruíram na idade própria ou que, precocemente, abandonaram a escola e neste estabelecimento de ensino foi implementado nos anos lectivos 1986/87 (3º ciclo ) e 1995/96 (secundário).

Esta modalidade de ensino caracteriza-se pela flexibilidade e adaptabilidade dos ritmos de aprendizagem à disponibilidade, aos conhecimentos e às experiências dos alunos, apresentando-se estruturada em unidades capitalizáveis.

Isto pressupõe da parte dos professores e dos alunos uma nova atitude face à formação, inspirada nos grandes objectivos da educação de adultos:

Compreensão e respeito pela diversidade de costumes e culturas.

Desenvolvimento da capacidade de criar, individualmente ou em grupo, novos bens materiais, espirituais e estéticos.

Desenvolvimento da capacidade de “aprender a aprender” e de “aprender a empreender”.

Pode dizer-se que os programas e as metodologias visam a valorização de uma pedagogia diferenciada, a autonomia do formando e os elementos culturais de que é portador.

Considerando estes princípios gerais do ensino recorrente, a formação não deve ser entendida num sentido restrito (ensino/ aprendizagem desenvolvida por cada professor na sala de aula) mas sim como um processo mais amplo que contemple “a abertura da sala/ conteúdos" para actividades curriculares e extracurriculares, ambas de carácter interdisciplinar e transdisciplinar.

É certo que há diversas motivações dos formandos, sendo de realçar a da valorização profissional, e que as suas intenções, geralmente, se limitam a uma tentativa de capitalizar o máximo de unidades por ano lectivo. Claro que, legalmente, é um aspecto necessário para a certificação, mas é de referir que a formação não deve ser entendida como uma mera certificação de conhecimentos, mas também de competências e atitudes. Nesta óptica, é de louvar as actividades desenvolvidas neste ano lectivo, concretamente,

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