Giroux e a teoria crítica do currículo
GIROUX E TEORIA CRÍTICA DO CURRÍCULO
Maria de Fátima Souza da Silva
1. INTRODUÇÃO
A educação está passando por crise, principalmente na área curricular devido ao momento de transição que estamos vivendo, o qual está exigindo de nós novas formas de aprender. Estamos sendo levados “a um novo e inquietante universo de experiências e de produção de conhecimento sistemático sobre a vida social”. (GIDDENS,1991, p.64).Isso tem modificado profundamente os valores e costumes da vida na sociedade contemporânea, pois
“estamos caminhando para uma fase de pós-moder-nidade, isto significa que a trajetória do desenvol-vimento social está nos tirando das instituições da modernidade rumo a um novo e diferente tipo de ordem social.” ( GIDDENS,1991, p.56)
Diante do exposto, só nos cabe adaptarmos a essa nova ordem social e a escola, na qualidade de instituição responsável pela promoção da aprendizagem dos sujeitos sociais, precisa romper com os velhos paradigmas, deixando para trás a obsoleta estrutura fabril que mantém até hoje. E para começar, precisa estruturar um novo currículo que promova uma educação que corresponda às novas exigências da sociedade atual.
Dentro desta perspectiva, muitos teóricos têm intensificado seus estudos, lançando mão de debates, discursos e publicações a cerca da construção e aplicação de um currículo mais apropriado para o mundo pós- moderno. Entretanto, essa inquietação sobre currículo não é de agora. Muitos estudos têm se edificado ao longo da história educacional e teorias foram construídas, as quais podem ser destacadas:
• Teorias Tradicionais – concepção curricular focada no ensino, na avaliação (fazer de maneira certa), na organização fabril, no planejamento, na eficiência (fazer certo num curto espaço de tempo), nos objetivos precisos e na neutralidade cientifica;
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