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Era uma segunda-feira, dia 13 de outubro de 2008, quando o auxiliar de produção Lindemberg Alves Fernandes, de 22 anos, invadiu o apartamento da ex-namorada, a estudante Eloá Cristina Pimentel, de 15 anos, em Santo André (SP), e a manteve em cárcere privado junto com mais três amigos. Após mais de cem horas como refém, Eloá levou dois tiros e morreu. Nayara Rodrigues, 15, foi baleada no rosto, mas sobreviveu. Os garotos Vitor Lopes de Campos e Iago Vilera de Oliveira foram liberados ilesos no primeiro dia de sequestro. Lindemberg está detido no presídio de Tremembé (SP), onde aguarda julgamento.
Antes do crime, Eloá e os três amigos chegaram ao conjunto habitacional de Santo André (SP), onde ela morava, para fazer um trabalho escolar. Às 13h30, Lindemberg invadiu o local portando um revólver e fez os quatro jovens reféns. Ele estava inconformado com o fim do relacionamento de quase três anos com a garota.
Com um comportamento agressivo, Lindemberg discutia com Eloá o tempo todo, dizendo que ela tinha que sofrer. Ele ficou ainda mais irritado quando viu uma mensagem deixada por um garoto no celular da adolescente. Chegou a puxar os cabelos de Eloá e dar-lhe pontapés.
No fim da tarde, o irmão de Eloá, Douglas PImentel, chegou próximo à porta do apartamento. Lindemberg ordenou que ele se afastasse. Foi aí que a família tomou conhecimento do que estava acontecendo lá dentro. À noite, uma equipe do Gate (Grupo de Ações Táticas Especiais), da Polícia Militar, foi ao local para negociar a entrega dos reféns.
Por volta das 20h, os dois garotos rendidos foram libertados. Em seguida, Lindemberg foi até a janela e disparou um tiro na direção das pessoas que acompanhavam o caso do lado de fora do prédio. Não houve feridos.
Na terça-feira, o sequestro prosseguiu. Em uma estratégia para forçar a soltura das meninas, a energia elétrica do