Girassol

1.INTRODUÇÃO Originário do sudoeste dos Estados Unidos e norte do México, O girassol (Helianthus annuus L.), teve seu uso como oleaginosa no fim da primeiro guerra mundial, atingindo importância a partir da Segunda Guerra. Na Europa a antiga União Soviética foi por muito tempo grande produtora mundial, principalmente na Ucrânia. A grande importância da cultura do girassol no mundo deve-se à excelente qualidade do óleo comestível que se extrai de sua semente. É um cultivo rústico e econômico que não requer maquinário especializado, utilizando apenas adaptações nas máquinas utilizadas para milho, soja, sorgo. Com ciclo vegetativo curto, adapta-se perfeitamente às condições de solo e clima pouco favoráveis. Não emprobeçe o solo, apesar de absorver mais água que outras culturas, por isso, resiste melhor aos efeitos de "veranicos". O girassol (Helianthus annuus L.) está entre as cinco maiores culturas oleaginosas produtoras de óleo vegetal comestível do mundo (6,5% da produção mundial), ficando atrás apensa de soja (56,8%), do algodão (11,3%), colza e amendoim (21,3%). Os maiores produtores mundiais de girassol em 2002 foram os países da antiga União Soviética (destacando Rússia e Ucrânia) com 95% da produção, seguido da Argentina, União Européia, Estados Unidos, China e Índia. O Brasil é um produtor pouco expressivo de girassol grão, tendo participado com aproximadamente 0,5% da produção mundial nos últimos dois anos: 0,42% em 2000 e 0,45% em 2001. Verifica-se no entanto que a produção nacional cresceu 317% nos últimos cinco anos, passando de 15,8 mil toneladas em 1998 para 66 mil toneladas em 2002, acompanhando o crescimento do consumo interno e deslocando progressivamente as importações do grão. A área aumentou de 12,4 mil hectares para 45,6 mil no mesmo período, acréscimo de 267%. A produtividade da cultura cresceu 13,5% entre 1998 e 2002, atingindo um máximo de 1.679 kg por hectare em 2000. Em 1998 foram importadas 6,4 mil toneladas US$ 3,4