Giovanna Moreira
O Fato Social é o objeto de estudo central da sociologia. Fato Social pode ter como definição uma norma coletiva, formas que foram externamente impostas de agir, pensar ou sentir, que tem o poder de coerção sobre os indivíduos, algo que altere definitivamente e drasticamente a sociedade, como as leis – a lei impõe ao ser humano o que fazer, exercendo o poder de coerção, alterando de alguma forma, a sociedade.
No entanto, nem toda ação humana pode ser um fato social porque para isso acontecer, é preciso que a ação atenda a três características apontadas por Durkheim. Generalidade, que se relaciona com a existência desse fato não só para o indivíduo, mas para a sociedade. Exterioridade, que se relaciona com o fato de que os padrões culturais são exteriores ao indivíduo e não dependem da sua consciência. Coercitividade que se trata da força de coerção que os padrões exercem sobre o indivíduo.
Assim, o fato social é tudo aquilo que é resposta de normas impostas exteriormente e que não dependem da individualidade, vontade ou consciência de um ser.
Segundo Durkheim, o fato social é preciso, uma vez que o ser humano tem a necessidade de se sentir regido, seguro e amparado e, quando isso não acontece em uma sociedade, ocorrem fenômenos com maior força, como o suicídio.
O suicídio é um assunto psicológico abordado de modo polêmico por Durkheim, que trata como um fenômeno social. Ao longo dos seus estudos sobre o fenômeno, o sociólogo diz que estatísticas puras não são o suficiente para explicar as causas do suicídio, assim diz também que o que consta no obituário é apenas uma opinião que se tem sobre o fato, portanto, não é palpável. Um dos exemplos que Durkheim usa para embasar a teoria do suicídio é que no âmbito religioso