GiordanoBruno

864 palavras 4 páginas
Prisão, julgamento e execução
Em Roma, o julgamento de Bruno durou sete anos durante os quais ele foi preso, por último, na Torre de Nona. Alguns documentos importantes sobre o julgamento estão perdidos, mas outros foram preservados e entre eles um resumo do processo, que foi redescoberto em 1940.6 No ano de 1.591, começou o processo de Giordano e, em 1593, ele foi transferido a Roma onde se deu continuidade ao processo. As principais acusações contra ele eram as seguintes:

Defender a tese do astrônomo alemão Johannes Kepler (1.571–1.630) de que a Terra girava em torno do Sol.
Defender o uso da magia.
Defender que Jesus Cristo não fez milagre algum e sim magia.
Pregar que todos progrediam, sendo que até os demônios eram salvos. Acusar a Igreja de promover a ignorância de seus fiéis, para que estes permanecessem como “asnos”.
Sustentar opiniões contrárias à fé católica e falar contra ela a seus ministros;
Sustentar opiniões contrárias à fé católica sobre a Trindade, a divindade de Cristo e a encarnação;
Sustentar opiniões contrárias à fé católica sobre Jesus como Cristo;
Sustentar opiniões contrárias à fé católica sobre a virgindade de Maria, mãe de Jesus;
Sustentar opiniões contrárias à fé católica tanto sobre a Transubstanciação quanto a Missa;
Reivindicar a existência de uma pluralidade de mundos e suas eternidades;
Acreditar em metempsicose e na transmigração da alma humana em brutos, e;
Envolvimento com magia e adivinhação.

Depois de diversas tentativas, de convencê-lo a se retratar sobre suas teses mais revolucionárias, Giordano Bruno foi condenado à fogueira, em 16 fevereiros de 1.600.

As suas ideias sobre a relatividade anteciparam as de Galileu: num universo infinito, qualquer perspectiva de qualquer objeto é sempre relativa à posição do observador, há infinitos referenciais possíveis e não existe nenhum privilegiado em relação aos demais. Além de defender a existência de planetas extrassolares, pode ter introduzido algumas idéias do que seria

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