Ginástica
Recife, 10 de Abril de 2014.
Dança na escola: uma educação pra lá de física.
A dança pode ser considerada como uma das formas alternativas de se praticar exercício físico, visto que a mesma permite a movimentação e extensão do corpo, sendo também uma manifestação que integra o corpo e a mente, a didática da mesma é bastante atrativa, onde o indivíduo que a prática além de se exercitar expressa através de passos tudo aquilo que vem do seu interior ou abstrai e dramatiza o que a música expressa. Sabe-se que a educação física nas escolas tem o papel de socialização e de conscientização dos alunos em relação aos limites de seu organismo, e a introdução da dança nas aulas de artes e educação física tem esse mesmo papel, levar os alunos a se importarem e entenderem a morfologia e funcionamento do seu corpo, além de permitir a comunicação, a quebra de timidez e interação entre os mesmos. Esses benefícios vêm sendo cada vez mais considerados, o que leva os educadores a cada vez mais usarem desses meios, para orientar seus alunos.
Faz-se necessário antes de abordar diretamente o tema fazer algumas considerações a respeito da terminologia ginástica que desde sua origem teve o significado da “arte de exercitar o corpo nu” ou a “arte desnuda”. Ao longo dos tempos as atividades físicas sofrem várias influências desde o período pré-histórico, as ideologias dominantes da época, servindo sempre aos interesses políticos, econômicos e religiosos.
Várias foram às conotações dadas à ginástica, hoje sua terminologia está diretamente relacionada à sociedade de consumo, sofrendo um desgaste por estar perdendo seu caráter essencial. Sobre o assunto Dieckert (1982), apud Escobar e Taffarell (1986), identifica 28 (vinte e oito) tipos de ginásticas, considerando que o livro é da década de 80, o modismo acelerou ainda mais a rotulação de novos tipos de ginástica. O interesse mercantilista despreza a sua essência