Ginástica laboral – a percepção do corpo no ambiente de trabalho

1. INTRODUÇÃO

Atualmente, com a crescente competitividade, as empresas estão numa constante busca pela qualidade no trabalho, mas para elas isso significa qualidade dos produtos e serviços. Para que isso aconteça é necessário diminuir custos, eliminar defeitos e evitar desperdícios. Dessa forma, a qualidade no trabalho deve ser considerada durante todo o processo de produção, onde as pessoas estão diretamente incluídas. A maioria dos trabalhadores, por sua vez, levam uma vida sedentária, tem uma alimentação desequilibrada, destina pouco tempo para o lazer e conseqüentemente surgem distúrbios físicos e o estresse é constante. Num escritório de contabilidade as expectativas estão voltadas exclusivamente para a qualidade dos serviços, os trabalhadores, na maior parte do seu tempo, ficam sentados numa mesma posição, quase sempre digitando, fazendo leituras, atendendo telefonemas, perfurando e arquivando documentos e isso requer uma considerável atenção. Poucos sabem, mas na maioria das vezes os funcionários ficam numa posição inadequada, quando do uso dos recursos como: computadores, livros, calculadoras, telefones e etc. A partir dessas percepções, um programa de ginástica laboral nesse ambiente e para essa população servirá como método de avaliação, para que sejam analisados seus efeitos, buscando por melhor qualidade de vida de funcionários, que terão oportunidade para a prática de atividade física, podendo ser incorporada em seu cotidiano. Ao trabalhador surgirá a oportunidade do acesso à prática de atividade física, que poderá ser incorporada no seu cotidiano.

2. OBJETIVO

Compreender a participação em um programa de ginástica laboral de funcionárias de um escritório de contabilidade no município de Cuiabá /MT.

3. REVISÃO DE LITERATURA

3.1 Histórico

Visando a descontração e o cultivo da saúde, surge em 1928, no Japão, atividades destinadas a ginástica laboral. Destinada diariamente a funcionários do correio (Alvarez, 2002).
Leite e Mendes