Ginástica Calistênica
No ano de 1929, a discussão sobre a Educação Física tornou-se uma prática recorrente na Seção de Educação Física e Higiene(SEPH) da Associação Brasileira de Educação (ABE). Assuntos relativos ao ensino, à organização curricular e à formação de professores começam a ganhar espaço nas reuniões realizadas por esta Seção.
Nesse mesmo ano, foi elaborado pelo Ministério da Guerra, do Governo de
Washington Luis, um Anteprojeto de Lei que tinha por objetivo regulamentar o ensino da Educação Física no Brasil.
Não se pode pensar a Educação Física no Brasil sem fazer referências às instituições médicas e militares, que em diferentes momentos influenciaram os rumos da Disciplina na educação brasileira. A partir de influências européias, médicos brasileiros moldaram um tipo de homem a ser enquadrado na sociedade que via emergir uma nova ordem econômica, política e social. O discurso higienista era acima de tudo, um discurso moral, em que a disciplina se estendia a todos os aspectos da vida humana, inclusive dos corpos. Assim, a ascensão e valorização de tal discurso, contribuem sobremaneira para que a sociedade brasileira, a educação escolar e a educação Física fossem influenciadas por concepções médico higienistas.
"A CALISTENIA - É por assim dizer, o verdadeiro marco do desenvolvimento da ginástica moderna com fundamentos específicos e abrangentes destinada à população mais necessitada: os obesos, as crianças, os sedentários, os idosos e também às mulheres.
Calistenia, segundo Marinho (1980) citado por Marcelo Costa, vem do grego Kallos (belo), Sthenos (força) e mais o sufixo "ia".
Com origem na ginástica sueca apresenta um divisão de oito grupos de exercícios localizados associando música ao ritmo dos exercícios que são feitos à mão livre usando pequenos acessórios para fins