Gingko Biloba

Ginkgo biloba L.

A árvore de Ginkgo é considerada pelos botânicos como um fóssil vivo, sendo o único exemplar dessa família, e ancestral do carvalho. O Ginkgo faz parte da milenar arsenal terapêutico Chinês, no qual se faz menção a esta planta há cerca de 2800 anos a.C., sendo considerada como sagrada pelos budistas que a tem plantado sempre junto aos seus templos. No Ocidente começou a ser estudada há cerca de 15 anos, embora já fosse conhecida como planta ornamental em numerosos países de clima bem diferentes. O Ginkgo tem capacidade de se adaptar as mais precárias condições ambientais, sendo resistente à poluição moderna. Esta árvore que pode chegar a 40 m de altura, apresenta uma estonteante imunidade aos parasitas habituais.
Poucas vezes é atacado por insetos e fungos os quais causam estragos mínimos. Observa-se igualmente uma pronunciada resistência a bactérias, vírus e as ações mutagênicas das radiações, fato que pode explicar sua sobrevivência após explosão da bomba atômica em Hiroshima, onde foi a primeira manifestação de vida ocorrida após a explosão.
Aspectos botânicos:

Árvore primitiva, decídua, de 6-10 m de altura. Folhas semelhantes as da avenca, de consistência coriácea, de 4-7 cm de comprimento, irregularmente lobadas e com nervuras lineares saindo do ponto de fixação com pecíolo e daí irradiando como leque. Suas folhas no outono adquirem coloração amarela dourada brilhante que se caracterizam por cair nessa estação praticamente em forma conjunta. O fruto tem aspecto carnoso e cor verde amarelada.
Seu crescimento é lento, atingindo 15 cm no primeiro ano, 30 cm no segundo podendo chegar a 10 metros em três décadas. È classificada no mesmo grupo das coníferas e cidáceas porem é distinta de ambos os grupos.
Floresce e frutifica apenas nas regiões de altitude do sul do Brasil, onde é cultivada.
Composição química:

Os principais constituintes químicos podem ser classificados em cinco grupos majoritários: terpenos, tais como os