Ginastica Artistica
Além dos procedimentos descritos anteriormente para a segurança na Ginástica Olímpica, seria importante destacar uma parte que caberia ao professor, mas que, na maioria das vezes, é pouco enfatizada. Trata-se do ensino das aterrissagens. Não me refiro somente àquelas observadas nas competições oficiais, onde os ginastas as realizam sobre os dois pés (salvo as quedas imprevistas). Principalmente para aqueles que estão se iniciando na atividade, ou estão aprendendo uma nova habilidade, o tipo de aterrissagem mais observado não é aquela sobre os dois pés. Muito pelo contrário, os alunos “caem” de inúmeras formas, sobre diferentes partes do corpo, vindo de diferentes alturas e movimentos. Então, nada mais coerente do que “ensinar a cair” antes mesmo de aprender qualquer movimento ou de colocar o aluno em situações de vôo (Russell, 1986).
Werner (1994) e Mcnitt-Gray et al. (1994) também discutem a importância do ensino das aterrissagens como meio de prevenção de acidentes na Ginástica Olímpica. Um estudo realizado pelo NCAA Injury Surveillance (in Mcnitt- Gray et al., 1994) revelou que 23% dos acidentes em homens e 37% em mulheres na Ginástica Olímpica ocorreram nas aterrissagens mal finalizadas.
Apesar das “aterrissagens” serem o movimento mais frequente no ambiente da Ginástica Olímpica, poucos técnicos dispensa parte dos