Gilda
População em Situação de Rua no Cadastro Único para
Programas Sociais e Vinculação a Serviços
Socioassistenciais
por Marina Moreto
Brasília/DF
19 de Setembro de 2012
Roteiro de nossa conversa
• Da história:
– Breve histórico da população em situação de rua
• Do presente:
– Racionalidade socioespacial
– Legislação
• Das possibilidades:
– Execução
– Como fazer para garantir os direitos?
Pinturas representando
Diógenes, o cínico.
Pintura de Jean-Léon Gérôme, de 1860.
Pinturas de John William Waterhouse.
Podemos, assim, elencar alguns dos preceitos que fizeram
Diógenes ser expulso de sua cidade, ir para Atenas e passar a morar num barril:
• Diógenes, por sua tradição filosófica, escolheu estar nas ruas;
• Fez da pobreza uma virtude;
• Usou uma lamparina para buscar um homem honesto – como metáfora.
• Buscou desbancar as instituições e valores sociais pelo seu modo de vida.
E nos colocarmos como perguntas:
• Filosoficamente, como podemos, hoje, repensar o que Diógenes nos deixou como reflexão?
• Como podemos pensar a frase que desferiu a Alexandre, o
Grande: "Não me tires o que não me podes dar"?
• E seus motivos para pedir esmolas a uma estátua: "primeiro é que ela é cega e não me vê, e segundo é que eu me acostumo a não receber algo de alguém e nem depender de alguém."
A itinerância, o Território e a situação de rua
– contexto histórico
• Relatos desde a Grécia Antiga, fruto de desapropriações de terras e crescimento das cidades (Stoffels, 1977);
• Desde a Idade Média houve e há diversas classificações para nomear quem perambula pelas ruas (Frangella, 2009):
– Vagabundos, mendigos, migrantes, incapacitados, sem domicílio fixo (DIVERSIDADE)
Ponto em comum – a ordem na cidade:
• As pessoas que habitam as ruas são “sempre um segmento à parte, à margem das