Gilbert ryle e o problema mente e cérebro
DEPARTAMENTO DE FILOSOFIA Disciplina: Filosofia da Mente / Filosofia e Psicologia – Aluna: Gardênia Viana – 2011.1 (5º Período).
Gilbert Ryle e o problema mente e cérebro.
A mente sempre foi um mistério, durante muito tempo alguns filósofos tentaram responder as questões sobre o que é a mente. Os filósofos da mente ao abordar o problema das relações mente-cérebro desenvolveram várias teorias e possíveis soluções. Cogitaram a possibilidade de a mente ser essencialmente diferente do cérebro, admitiram que a mente interage com cérebro, e algumas vezes chegaram a concluir que a mente é o cérebro. Uma das teorias mais interessantes foi posta por Gilbert Ryle. Responsável pelo início da filosofia da mente contemporânea, ele dizia que o problema das relações mente-corpo não é legítimo, é um pseudo-problema, que seria o resultado de uma enorme confusão teórica gerada no modo pelo qual colocamos nossa linguagem. O principal argumento de Ryle, é que Descartes colocou as ocorrências sobre a mente em uma categoria lógica errada, e assim criou um mito, o mito do fantasma na máquina (o mito da doutrina oficial). Para Ryle, a doutrina oficial “representa os fatos da vida mental como se eles pertencessem ao tipo lógico ou categoria (ou uma extensão de tipos categorias), quando eles na verdade pertencem a outro” (Ryle, 2009, p 5) . Assim o erro categorial cartesiano, surgi quando, termos mentais no gerúndio, “pensando” “sentindo” “acreditando” etc., são usados como substantivos, o problema surge quando falamos do “pensamento” ou da “sensação” como se esses termos indicassem, ao invés de uma ação, uma coisa ou substância. Portanto o erro estaria, em classificar a mente e o corpo, na categoria de “substância”.
Ryle para explicar “erro categorial”, usa dentre outros, o seguinte exemplo: Um estrangeiro visita Uma universidade pela primeira vez, e é apresentado a um número de departamentos, bibliotecas, campos de jogo, museus,