Giddens
Pólo de Campinas
Curso: Ciências Sociais
Bourdieu
A sociologia da obra sócio-filosófica de Pierre Bourdieu pode ser entendida como uma teoria das estruturas sociais a partir de conceitos-chave. Nas suas investigações, Bourdieu concluiu que as estruturas sociais são adquiridas pela interiorização, ao afirmar que, tais estruturas, são portadoras da história individual e coletiva, de tal forma internalizadas que chegamos a ignorar que existem. São as rotinas corporais e mentais inconscientes, que nos permitem agir sem pensar. A dinâmica social no interior de cada campo é regida pelas lutas em que os agentes procuram manter ou alterar as relações de força e a distribuição das formas de capital específico. Nessas lutas são levadas a efeito “estratégias” não conscientes, que se fundam no habitus individual e dos grupos em conflito. Os determinantes das condutas individual e coletiva são as “posições” particulares de todo “agente” na estrutura de relações. Assim, em cada campo, o habitus para que se tornem objeto de estudo e de que, antes de efetuar a análise dos arquivos. Por exemplo, as pesquisas de opinião constituem uma violência simbólica, o capital simbólico é uma síntese dos demais (cultural, econômico e social). As formas de capital são conversíveis umas nas outras, por exemplo o capital econômico pode ser convertido em capital simbólico e vice-versa (Bourdieu,1984:114). A posição relativa na estrutura é determinada pelo volume e pela qualidade do capital que o agente detém (Bourdieu, 1992b:72). Por exemplo, o capital cultural é a herança, transmitida pela escola (Bourdieu e Passeron, 1964). Um outro exemplo: contra a idéia de “cultura de massa”, Bourdieu entende que a prática e a apreciação artística são marcadas pelo pertencimento a uma classe (Bourdieu, 1979); que as lutas pelo reconhecimento são uma dimensão basilar da vida social. Tais lutas compreendem a