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Nelly Novaes Coelho
Juliana S. Loyola e Santana
INTRODUÇÃO:
Partindo do atual conceito de Literatura, como palavra nomeadora do real e como expressão essencial do ser humano em suas relações com o outro e com o mundo ( ou com a natureza em geral), conclui-se que a Literatura destinada às crianças e aos jovens é um dos instrumentos de maior alcance para a urgente conscientização ecológica desse grupo básico nas sociedades. Ou melhor, a Literatura Infanto-Juvenil é um dos caminhos mais fáceis para a conscientização dos imaturos acerca dos problemas que a Educação Ambiental vem colocando para a sociedade e que estão longe de poderem ser resolvidos.
Como sabemos, a Literatura é, hoje, entendida como uma experiência humana fundamental, uma vez que atua nas mentes, nas emoções, nos sentimentos, ou melhor, no espaço interior do indivíduo e, evidentemente, atua na formação de sua consciência-de-mundo (a que é visada pela Educação Ambiental). Daí o crescente interesse da educação contemporânea pela inclusão dos livros literários, paradidáticos e didáticos nos currículos escolares, desde as primeiras séries.
A Pedagogia Moderna já provou abundantemente que é através do ludismo, da imaginação, do jogo ou do prazer de interagir com algo, que as crianças (ou os intelectualmente imaturos em geral) assimilam o conhecimento-de-mundo que lhes é indispensável para construírem seu espaço interior afetivo e racionalmente interagirem com o meio em que lhes cumpre viver.
Daí a importância dos livros literários, paradidáticos e didáticos que vêm sendo publicados entre nós (de maneira ainda incipiente), tendo como tema ou problemática a Educação Ambiental.
CRITÉRIOS ORIENTADORES DA PESQUISA:
Matéria base: Livros literários, paradidáticos e didáticos selecionados, como amostragem, entre os que foram enviados por editoras, secretarias do meio ambiente, organizações não