GH
O GH é produzido e armazenado em grandes grânulos densos das células acidófilas (somatotrofos) do lobo anterior da hipófise, que correspondem a 50% das células secretoras da adenoipófise.
A liberação pulsátil do GH é regulada pelo hormônio liberador de hormônio do crescimento (GHRH) e pelo fator inibidor Somatostatina (SST).
GHRH: Os neurônios que sintetizam o GHRH, nos núcleos ventromedial e arqueado do hipotálamo, emitem suas fibras nervosas em direção à eminência média, onde apresentam íntima relação com os capilares do sistema porta hipotálamo-adenoipofisário, que é uma rede vascular responsável pela irrigação da adenoipófise, e liberam o GHRH neste sistema. O GHRH estimula tanto a síntese de RNAm para GH quanto a liberação do GH. Estas ações ocorrem através da ligação do GHRH com receptores da membrana plasmática nas células hipofisárias (os somatotrofos), ativando os sistemas mensageiros. A ação do GHRH requer cálcio e o envolvimento tanto do sistema fosfatidil-inositol como do sistema adenilciclase-AMPc, através da ativação de proteína G da membrana plasmática do somatotrofo
SST: É o fator inibidor do GH e também bloqueia a secreção do GHRH. Detectado nos núcleos periventriculares e paraventriculares (porção parvocelular) do hipotálamo. Em ratos, a liberação de SS é estimulada pela adrenalina e dopamina e pode ser induzida por cálcio na dependência de potássio. É considerada um pan-inibidor, pois, além de regular a secreção de GH, também inibe a secreção de TSH, glucagon, insulina, gastrina, secretina, pepsina, VIP, renina e tireotrofina, dentre outros.
O GH age no fígado dando origem a polipeptídeos chamados somatomedinas, ou fatores de crescimento, que estimulam o crescimento dos tecidos. Esses fatores podem ser secretados não só pelo fígado, mas por outros tecidos, em resposta à estimulação pelo GH. Como exemplo, temos:
- fator de crescimento dos nervos (NGF)
- fator de crescimento da