GFDE
No seguinte caso o diagnóstico seria de psicose, do tipo esquizofrenia, baseado nos sintomas apresentados pela paciente como, intenso negativismo, mutismo, humor triste, afeto esmaecido, hipocinesia e hipopragmatismo, etc. Na psiquiatria o diagnóstico é exclusivamente feito a partir dos sintomas manifestos da paciente, com base nas classificações do DSM.
2) Segundo Quinet, em relação a função diagnóstica, qual seria o diagnóstico estrutural de Amanda? Apresente os elementos citados no caso que justificam tal diagnóstico.
O diagnóstico estrutural é neurose, e o tipo clínico é histeria. O Diagnóstico foi feito a partir do discurso da paciente onde algo da estrutura aparece, algo relacionado com a fantasia fundamental, que no caso dela estava relacionado com o enigma do desejo da mãe associado pela paciente ao fato do irmão não falar quando a mãe pedia (cena da infância). Outro elemento que justifica o diagnostico de neurose são os sintomas apresentados pela paciente que aparecem metaforizados, retorna do simbólico e não do real, no caso de psicose.
3) Segundo a função sintomal, que trata da passagem do sintoma para o sintoma analítico nas entrevistas preliminares, conforme nos fala Quinet, no caso de Amanda, responda localizando no texto abaixo e justificando segundo o autor: a que o sintoma de Amanda de “não-falar” está respondendo? Ou ainda, a que gozo esse sintoma vem delimitar?
A função sintomal é a passagem do significado do sintoma, ou seja, daquilo que a pessoa acha do seu sintoma, para o significante, o sintoma se transforma em uma questão a ser decifrada, que é quando o sujeito entra de fato na análise. Segue abaixo o trecho do caso que diz algo sobre o gozo de Amanda.
“Articulando a primeira cena, da recusa do filho à demanda da mãe, com a segunda, do apelo fracassado ao amor do pai, podemos construir uma