O regime militar que se instaurou no Brasil teve a duração de 21 anos. O regime censurava todos os meios de comunicação do país e torturava e exilava todos os que discordavam. Um período extremamente marcante para a história do nosso país, do qual se tem muita coisa para se falar. Este trabalho então tem por objetivo falar um pouco sobre esse período de ditadura no Brasil, as tentativas de reformas no governo Gourlart, o golpe logo em seguida e sua resistência pelas forças armadas. Dessa forma então, estarão relacionados aqui textos dos autores Argelina Figueiredo, Caio Navarro, Maria Paula Araújo e Marcelo Ridenti, que falam um pouco sobre esses assuntos, em como no começo as forças democráticas sucumbiram ao golpe que deu inicio à ditadura e em como nos anos 60 e 70 as ações armadas tomaram força na resistência contra essa ditadura. No texto de Argelina, fala-se sobre um golpe que não foi exatamente inevitável, pois as partes envolvidas tiveram escolhas. Escolhas que foram feitas de forma errada ou simplesmente que não foram feitas. Existiram, portanto, oportunidades para reformas que não foram aproveitadas. Uma das chances, por exemplo, de implementar reformas foi na primeira fase do período parlamentista, quando Tancredo formou um governo de união nacional, que acreditava que com a mudança para o parlamentarismo seria possível manter o rumo das reformas. Outra chance foi logo depois da tentativa de implmentação do Plano Trienal, pois em decorrência da eleição de 62, os grupos pró-reformas tiveram mais chances de poder que abririam oportunidades para as reformas. Porém, As escolhas e ações, ligadas aos interesses de diferentes grupos políticos, que foram tomadas na época, reduziram as chances de implementar as reformas e combiná-las com a democracia.
Enquanto isso surgia o golpe de 64, que pegou despreparados o governo e os grupos que lhe davam apoio e assim instalou-se a ditadura. O golpe visava impedir o avanço da democracia, principalmente pela parte