Getúlio Vargas

Dois grupos políticos entraram em cena durante o período que Getúlio Vargas governou constitucionalmente o Brasil: a Ação Integralista Brasileira (integralismo) e a Aliança Nacional Libertadora (aliancismo), ambos tinham visões e ideologias totalmente contrárias.
O integralismo
Apoio: oligarquias tradicionais e alguns setores elitistas da Igreja católica.
Criador: Escritor Plínio Salgado.
Era uma versão brasileira do nazi-facismo. Em 1932, Plínio Salgado redigiu um Manifesto à Nação, contendo os princípios básicos do integralismo. Sendo uma espécie de cópia adaptada para o Brasil, dos ideiais básicos do regime facista de Benito Mussoline e do nazismo de Adolf Hitler.
O que defendia:
• o combate brutal ao comunismo;
• o nacionalismo extremado;
• o Estado onipotente, com rígida disciplina e hierarquia;
• a extinção dos partidos políticos e a entrega do poder a único chefe;
• a fiscalização das atividades artísticas, para moldá-las aos ideais integralistas.
Lema: Deus. pátria e família, lema popular que escondia a face autoritária do integralismo. Sendo estes conceitos deturpados em alguns aspectos:
• Deus: usava-se a religião para despertar no povo humilde um sentimento de resignação e conformismo diante dos problemas sociais e da exploração dos poderosos.
• Pátria: representava a defesa de um nacionalismo fanático e agressivo. Um nacionalismo que não tinha credibilidade, um vez que a própria ideologia integralista era importada.
• Família: família seria subordinada hierarquicamente ao Estado.
Distinguiam-se pelos símbolos que usavam e formas de saudação (Anauê!) que lembravam muito os rituais nazi-fascistas. Eles chegaram a fundar mais MIL núcleos da Ação Integralista pelo país.
O Aliancismo
Apoio: Partido Comunista Brasileiro, por diversos líderes sindicais e por líderes tenentistas.
Criador: Luís Carlos Prestes adepto do marxismo-lenininismo.
Era uma frente de oposição ao fascismo e ao imperialismo, composta de comunistas, socialistas, e