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Foi um aluno médio, durante o seu percurso escolar, até chegar à Universidade de Chicago. Frequentou o curso de Filosofia, mas desiludido com a orientação, muda para Psicologia.
Para suportar as suas despesas pessoais, aceita como trabalho a limpeza dos gabinetes da Universidade, bem como a vigilância dos ratos brancos dos laboratórios de Neurologia. Doutorou-se depois em Neuropsicologia, defendendo uma tese sobre a relação entre o comportamento dos ratos de laboratorio e o sistema nervoso central.
Como professor de psicologia animal, desenvolveu investigações, fundamentalmente sobre o comportamento de ratos e macacos. São as suas experiências com animais, controladas de forma rigorosa e objetiva, que lhe vão inspirar o modelo de psicologia. Os mesmos procedimentos poderão ser aplicados pelos psicólogos se eles se debruçarem sobre o estudo do comportamento humano. Daí que Watson assumisse claramente a abolição da barreira entre a psicologia humana e a psicologia animal.
Com 29 anos, foi leccionar na Universidade de Baltimore, onde desenvolveu, durante 13 anos, o fundamental da sua pesquisa, instalando um laboratório de psicologia animal. Em 1913 publicou o artigo "A Psicologia como um comportamentista a vê", onde apresenta os fundamentos da sua teoria.
Com a Primeira Guerra Mundial, interrompeu a sua atividade profissional para ingressar no exército, participando numa campanha militar em França.
Em 1918, retomou a investigação, estudando a primeira infância, mas um divórcio tumultuoso devido à sua paixão por sua assistente, para quem escreveu tórridas cartas de amor, que vieram a público, desmoralizando seu trabalho como pesquisador acadêmico, obrigando-o a abandonar a Universidade. Ingressou numa agência de publicidade e dedicou-se